O muro


Um menino que morava na Irlanda ia para o colégio caminhando, devidamente uniformizado, passando diariamente por um lugar murado. Muro alto, formado por grandes pedras. O menino tinha muita vontade de pular o muro, mas o medo o impedia.
O que encontrar do outro lado? Algo o impedia de ao menos espiar. Entre idas e vindas por esse caminho, o menino num ato pensadamente impensado joga o boné para o outro lado do muro. Foi buscar o seu boné. O medo da punição de andar sem o uniforme completo era maior que o medo de pular o muro. E pulou.

Essa é uma história real, contada por J. F. Kennedy. O menino era o seu avô.
Essa é uma versão escrita por Renata Nizer, com o seu olhar sobre a história. Com seu olhar sobre medos, muros e bonés.

Comentários

paulo matozo disse…
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Renata Nizer disse…
O boné é a paixão, aquela de fazer um trabalho que dê vontade de acordar todo dia para trabalhar para construir algo verdadeiro, além de marcas. Esse é o boné que não dá para perder.
O lote é meu mesmo. Descobri que não tinha dono e aliás tinha uma escritura no meu nome, como uma herança que alguém deixou esperando que eu chegasse para receber. É o mundo que me diz que não tem nada que não seja possível fazer, porque ele também me pertence.

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