Hardware ou Software


Escutei alguém diferenciar para um leigo o que é hardware e software. Hardware é aquilo que você pode chutar. Software é aquilo que você pode xingar. Taí. As complexidades da vida poderiam ter essa simplicidade de explanação.
Conheci recentemente Mário Ferreira, não de forma aprofundada (ainda), mas de forma a apreciar o contexto da sua obra. Alguém que fala sobre Filosofia Concreta e que por meio de algo chamado decadialética explica em dez pontos algo que lendo e relendo, entendi como: o que é hardware se chuta, o que é software, se xinga.
Sujeito-objeto muda. Liberdade pode ser transformada em anti-liberdade, de acordo com o ponto de vista. Objeto-sujeito não muda. Um gato não pode se transformar num anti-gato. Não importa de que ângulo você o veja.
Dr. House, aquele do seriado, diz que não se muda o QUE você é (um gato, por exemplo). Mas pode mudar QUEM você é. Aliás, uma das poucas coisas no mundo que temos gerência. Nós mesmos. Quem eu quero ser, apesar do que eu sou. Posso querer mudar o outro, mas isso só se consegue quando essa vontade é transferida para o próprio outro.
Só posso ver aquilo que vejo. Posso chutar quando não funciona da maneira ideal. Mas saber quais as conexões feitas dentro do outro, isso é software, meu amigo.

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