Relatos de uma Reunião
Começou outro mês.
Não quero encará-lo como uma corrida contra o tempo. O ano não vai terminar sem cumprir o que prometeu. Na verdade já cumpriu. Já é tempo de colheita.
O mês começou diferente. Como se eu tivesse decidido que seria assim, mesmo que a ação veio tardiamente à decisão.
Saí de São Paulo. Só por hoje, só por uma semana. Vim respirar - volto já.
No meio do caminho - parada obrigatória na bela Curitiba, seria apenas uma reunião. Não, é mais que uma reunião. Com uma pessoa que nao é daquelas fáceis de compreender. Muito menos fáceis de esquecer. Fala 'Natinha…'
E entre decisões, números, planos, surge um: e você? E eu? Falo 2 ou 3 frases, e sou sabiamente interrompida.
'Minha filha… tem coisas que só aprendemos com a experiência. E infelizmente não tem outra forma de se adquirir, que não seja vivendo, aprendendo e errando.
As coisas belas são difíceis. E justamente por não serem fáceis, é que são raras
(…)
Você não evoluiu nesse mundo. Evolui num outro… onde você tinha relacionamentos nos quais aprendeu a conviver, paisagens que era acostumada a olhar, desafios que era acostumada a enfrentar. Você não evoluiu num mundo de conquistas fáceis. Aí, é preciso aprender a evoluir nesse também. Você aprende, minha filha.'
Não sei exatamente se saio daqui com a missão de um planejamento para um novo empreendimento. Sinto que saio daqui com a missão de uma alma que tem sede de viver (mesmo nos dias que falta fé). Mesmo que fale que pensa nisso para manter o cérebro em atividade, pois não sabe o quanto restará dele. Tem mais, eu sei que tem.
Nao é só ajuda-lo a realizar sonhos, como numa troca onde ele me ajuda a compreender os meus. É não deixa-lo parar de sonhar. É não deixar que se conquiste com as realizações alheias, ou acomodação alheia… tomando seu coquetel de remédios, saladas, sopas e tortas (com um pouquinho de bacon pra dar sabor… só um pouquinho - explica a devota de Nossa Senhora de Guadalupe).
Eis que aí, encontro realização profissional. Vejo a missão através do meu trabalho. E no meu trabalho, exerço o que eu sou - evoluída ou não, mas aprendendo.
Não quero encará-lo como uma corrida contra o tempo. O ano não vai terminar sem cumprir o que prometeu. Na verdade já cumpriu. Já é tempo de colheita.
O mês começou diferente. Como se eu tivesse decidido que seria assim, mesmo que a ação veio tardiamente à decisão.
Saí de São Paulo. Só por hoje, só por uma semana. Vim respirar - volto já.
No meio do caminho - parada obrigatória na bela Curitiba, seria apenas uma reunião. Não, é mais que uma reunião. Com uma pessoa que nao é daquelas fáceis de compreender. Muito menos fáceis de esquecer. Fala 'Natinha…'
E entre decisões, números, planos, surge um: e você? E eu? Falo 2 ou 3 frases, e sou sabiamente interrompida.
'Minha filha… tem coisas que só aprendemos com a experiência. E infelizmente não tem outra forma de se adquirir, que não seja vivendo, aprendendo e errando.
As coisas belas são difíceis. E justamente por não serem fáceis, é que são raras
(…)
Você não evoluiu nesse mundo. Evolui num outro… onde você tinha relacionamentos nos quais aprendeu a conviver, paisagens que era acostumada a olhar, desafios que era acostumada a enfrentar. Você não evoluiu num mundo de conquistas fáceis. Aí, é preciso aprender a evoluir nesse também. Você aprende, minha filha.'
Não sei exatamente se saio daqui com a missão de um planejamento para um novo empreendimento. Sinto que saio daqui com a missão de uma alma que tem sede de viver (mesmo nos dias que falta fé). Mesmo que fale que pensa nisso para manter o cérebro em atividade, pois não sabe o quanto restará dele. Tem mais, eu sei que tem.
Nao é só ajuda-lo a realizar sonhos, como numa troca onde ele me ajuda a compreender os meus. É não deixa-lo parar de sonhar. É não deixar que se conquiste com as realizações alheias, ou acomodação alheia… tomando seu coquetel de remédios, saladas, sopas e tortas (com um pouquinho de bacon pra dar sabor… só um pouquinho - explica a devota de Nossa Senhora de Guadalupe).
Eis que aí, encontro realização profissional. Vejo a missão através do meu trabalho. E no meu trabalho, exerço o que eu sou - evoluída ou não, mas aprendendo.
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